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O Open Banking permite compartilhar suas informações bancárias com outras instituições, visando aumentar a competitividade entre elas.
Saiba mais sobre o Open Banking e seus benefícios!
Open Banking é um sistema de compartilhamento de informações entre diferentes instituições financeiras.
Assim, elas poderão compartilhar informações de pessoas físicas ou jurídicas, como movimentações em contas bancárias, a partir do consentimento dos correntistas.
Isso possibilita maior autonomia e controle de seus dados compartilhados com seu banco.
Além disso, a ideia central desse compartilhamento de informações é estimular a leal concorrência entre os bancos ao oferecer produtos e serviços.
O compartilhamento dessas informações permite que os bancos "disputem" para oferecer melhores taxas de juros, condições e prazos de pagamento para quem precisa de um empréstimo ou financiamento.
A abertura dos dados também facilita a sua vida, pois não será mais necessário abrir uma conta em cada banco para ter uma análise de crédito.
Isso otimiza seu tempo e diminui a burocracia envolvida no processo.
A tradução de Open Banking significa "Banco Aberto", sendo um desdobramento do termo "Sistema Financeiro Aberto".
Isso significa que os seus dados como cliente de um banco poderão ser abertos a outros bancos, caso você permita.
Toda a operação começa na instituição onde o interessado deseja adquirir algum produto. Por exemplo, no caso de empréstimo pessoal:
O interessado deve procurar a instituição financeira na qual tenha interesse de conhecer as condições do empréstimo e informar em qual banco ele possui cadastro
Em seguida, a instituição solicita ao banco as informações necessárias para análise
O banco então entra em contato com o cliente pedindo autorização de compartilhamento de dados
A transferência de dados é efetuada somente após o "sim" do cliente.
O compartilhamento de dados é possível graças a uma tecnologia conhecida como API (em português “Interface de Programação de Aplicativos”).
A partir dela o BACEN criou a camada de tecnologia padronizada, que permite o compartilhamento de dados entre as instituições financeiras de forma prática, ágil e segura.
Esse compartilhamento de dados tão sensíveis pode preocupar algumas pessoas.
Porém, o não compartilhamento das informações impede a análise de crédito das instituições financeiras.
Quanto mais transparência no processo, melhor, pois isso aumenta o nível de confiança da instituição que irá conceder serviços financeiros, e permite que ela ofereça melhores taxas de juros e melhores prazos de pagamento.
Os negativados têm maiores chances de conseguir empréstimo com o Open Banking, pois a análise de crédito terá foco maior nas transações que no histórico do consumidor.
Isso acontece porque a restrição de crédito não integra a lista de informações que podem ser compartilhadas no Open Banking.
Entretanto, as instituições financeiras continuarão com o procedimento de calcular e armazenar os dados dos clientes inadimplentes até que a dívida seja quitada.
Por isso, os bancos ainda podem consultar o score antes de decidir pela emissão de empréstimos ou crédito aos clientes.
Assim como para pessoas físicas, as informações da conta bancária das pessoas jurídicas poderão ser compartilhadas com outras instituições financeiras.
Confira alguns impactos do Open Banking no dia-a-dia das empresas:
Graças ao compartilhamento de informações, será possível escolher a melhor oferta para o seu negócio, melhorando a gestão financeira da empresa.
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Toda a operação é regulamentada pelo Banco Central, que assegura que o processo é seguro e realizado de forma transparente.
O BACEN reforça que as instituições participantes somente poderão compartilhar dados e serviços de clientes que tenham solicitado o compartilhamento após as seguintes etapas:
Uma das exigências do Banco Central quanto ao Open Banking para as instituições financeiras que irão oferecer o sistema é a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Dessa forma, as instituições poderão proporcionar maior proteção no armazenamento e uso dos dados pessoais de seus clientes.
Segundo a LGPD Brasil, o Open Banking tem o consentimento de compartilhamento de dados em sua adesão, sendo uma das bases legais da LGPD.
Ou seja, o cliente detém a liberdade de permitir ou não o compartilhamento através da autorização ou o cancelamento quando quiser.
Caso o cliente queira compartilhar seus dados com mais de uma instituição, será feita uma nova coleta sobre o compartilhamento de dados autorizados, sempre com as regras da LGPD.
Apesar de ser regulamentada e possuir respaldo da LGPD e do Banco Central, é preciso falar sobre os riscos e problemas do Open Banking para o usuário. Confira:
Para não ter problemas com o Open Banking, confira algumas dicas de segurança:
Após a solicitação e autorização por parte do interessado, alguns dados serão compartilhados entre as instituições financeiras, entre eles estão:
Dados a serem coletados (Pessoa Física):
Dados a serem coletados (Pessoa Jurídica):
O objetivo principal do Open Banking é aumentar a competitividade entre os bancos, trazendo mais vantagens e melhores condições de produtos e serviços para os clientes.
Além de diminuir a burocracia na hora de conseguir um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito.
Confira algumas novidades do Open Banking abaixo:
A adesão é feita, exclusivamente, pelo site ou aplicativo das instituições financeiras participantes, como bancos, cooperativas, instituições de pagamento e fintechs.
Todo o processo é feito digitalmente, pela internet. Assim, você não precisa ir ao banco.
Para conferir se sua instituição financeira já possui autorização do Banco Central para participar do Open Banking, basta verificar no site do Open Banking Brasil.
Centenas de instituições financeiras já aderiram ao Open Banking, entre elas, destacamos:
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Confira os pontos positivos e negativos do Open Banking e analise se esse é um serviço útil e vantajoso para os seus interesses financeiros:
Vantagens
Autonomia na decisão do que irá acontecer com os dados que você compartilha com o seu banco;
Estímulo à concorrência entre os bancos na oferta de produtos e serviços;
Economia de tempo;
Menos burocracia;
Maior transparência;
Marketplaces de crédito;
Respaldo da LGPD e do Banco Central;
Desvantagens
Possibilidade de manipulação de dados por parte das instituições financeiras;
Maior estímulo ao consumo;
Estímulo ao descontrole das finanças pessoais;
Possível aumento do número de fraudes e golpes;
Aumento da necessidade de cuidado e atenção por parte da população;
O processo de implementação do Open Banking no Brasil iniciou oficialmente no dia 1º de fevereiro de 2021 e já passou por quatro fases de implementação.
Confira as etapas de cada fase a seguir:
Fases do Open Banking |
Principais acontecimentos |
---|---|
1ª fase |
As instituições participantes disponibilizaram ao público informações padronizadas sobre os seus canais de atendimento e as características de produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem. Ainda não era compartilhado nenhum dado de cliente. |
2ª fase |
Compartilhamento de dados cadastrais e transacionais sobre serviços bancários tradicionais (contas, crédito e pagamentos). |
3ª fase |
Iniciação de transações de pagamento de PIX por iniciadores de transação de pagamento, com a entrada gradual dos demais arranjos de pagamento. |
4ª fase |
Compartilhamento de informações sobre produtos de investimentos, previdência, seguros, câmbio, entre outros, ofertados e distribuídos no mercado. |
Embora os termos Open Banking, Open Finance e Open Insurance sejam parecidos, eles não significam o mesmo.
Open Banking é como uma rede, em que alguns dos seus dados pessoais são distribuídos entre bancos, fintechs e outras instituições financeiras.
Open Finance é uma expansão do Open Banking e é a última fase do processo de democratização dos dados.
Nessa fase, além de bancos, outras instituições financeiras como corretoras, fundos de previdência e companhias de câmbio também podem participar do sistema.
Open Insurance também é um ecossistema de compartilhamento de dados, porém voltado ao mercado de seguros, visando o aumento de ofertas e benefícios aos segurados.
Todos eles foram criados com o intuito principal de aumentar a concorrência entre as instituições.
Com o Open Banking, você pode compartilhar suas informações financeiras com a instituição que quiser, por quanto tempo quiser.
Confira agora como funciona o Open Banking!
O processo de implementação do Open Banking no Brasil iniciou oficialmente no dia 1º de fevereiro de 2021 e já passou por quatro fases de implementação.
Veja todas as datas do Open Banking!
O Open Banking possui diferentes vantagens e desvantagens e cabe a cada pessoa julgar se deseja ou não aderir ao sistema.
Confira os pontos positivos e negativos do Open Banking!
Open Finance é uma expansão do Open Banking e a última fase de todo esse processo de democratização dos dados.
Veja mais diferenças entre Open Banking e Open Finance!
Open Insurance é um ecossistema de compartilhamento de dados voltado ao mercado de seguros.
Confira mais diferenças entre Open Banking e Open Insurance!
Por Matheus Sodré
Matheus é graduando em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Trabalha desde 2020 com finanças e gestão, buscando difundir conhecimentos sobre economia e produtos financeiros.
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